Com obra entregue, primeiro Banco Público de Cordão Umbilical do Ceará deve começar a armazenar material em junho

25 de março de 2010 - 15:15

O primeiro Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário da rede pública de saúde do Ceará vai ser inaugurado ainda no primeiro semestre de 2010. A entrega das obras da estrutura física do prédio, em Fortaleza, foi feita no dia 23, na sede do Hemoce. Contou com a presença do secretário da  Saúde do Estado, João Ananias, o diretor da Rede BrasilCord, Luís Fernando Bouzas, e a diretora-geral do Hemoce, Dra. Luciana Carlos. As obras começaram em julho de 2009 na sede do Hemoce, na Avenida José Bastos, em Fortaleza. A unidade faz parte de um projeto maior da Rede BrasilCord, do Ministério da Saúde, que está formando um conjunto de bancos de sangue de cordão umbilical e placentário interligados para atender a demanda de transplantes e pesquisa de células-tronco no país. A partir de junho, com equipamentos entregues e pessoal treinado, o Banoc de Cordão Umbilical do Ceará deve começar a armazenar o material genético.

Aqui no Ceará, a princípio, as mães que tiverem seus filhos na Maternidade Escola Assis Chateaubriant, no Hospital Geral César Cals e no Hospital Nossa Senhora da Conceição poderão doar as células-tronco dos cordões umbilicais de seus filhos para o Banco de Cordão. Elas precisam ter mais de 18 anos de idade, a gestação deve ser acompanhada pelos médicos das unidades, não correr riscos, não ter doenças genéticas ou transmissíveis. As bolsas de células-tronco armazenadas poderão salvar a vida de milhares de pacientes no Brasil e no mundo, já que a Rede BrasilCord faz parte da NetCord, a rede mundial de doadores de medula óssea e de células do cordão umbilical.Cerca de 6 mil pessoas entram por ano na fila de espera por transplante de medula no Brasil. 1.200 conseguem passar pelo procedimento.

Com o convênio assinado com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em 2008, a Rede BrasilCord recebeu um investimento de R$ 31,5 milhões do Fundo Social do BNDES para a construção de unidades em 8 estados, incluindo a do Ceará. Hoje, o sistema já conta com cinco bancos instalados no país. A meta é armazenar cerca de 50 mil bolsas com células de cordões umbilicais nos 13 bancos que passarão a formar a Rede. Além da construção dos novos bancos de cordão, o recurso do BNDES será utilizado na compra de equipamentos das unidades já em funcionamento e treinamento de pessoal. São R$ 4 milhões em investimentos só no Ceará.

Sabrina Lima – MTb CE 2169 JP
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