Hemoce participa da campanha #WMDD

16 de setembro de 2016 - 20:40

O Hemoce, instituição da rede pública de saúde do Ceará responsável por hematologia e hemoterapia, vai se unir à campanha “World Marrow Donor Day (WMDD)”, em alusão ao Dia Mundial do Doador de Medula Óssea, celebrado no terceiro sábado do mês de setembro (17). O objetivo é promover a atualização dos cadastros junto ao Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea – Redome, além de estimular a cooperação internacional na área.

Para participar da campanha, basta postar nas redes sociais Facebook e Instagram fotos contando a experiência como doador ou receptor, ou apenas apoiando a causa. As publicações devem conter as hashtags  #thankyoudonor, #WMDD, #WMDD2016 e #REDOME. O Brasil é um dos 52 países que celebram o WMDD e o único da América Latina.

O farmacêutico André Matos é um doador e se orgulha disso. Há três anos, sua doação, coletada no Hemoce e transplantada no Instituto Nacional do Câncer (Inca), salvou a vida de um adolescente carioca com leucemia. Para ele, a realização por poder fazer o bem para quem não conhecia e sequer sabia quem era, “é muito mais que gratificante”. “É uma vida que vai ser salva pelo doador e, muitas vezes, a única chance que o paciente tem é pelo transplante, viver isso é indescritível”, completa.

Em todo o mundo, cerca de 27 milhões de pessoas são cadastradas e as informações são compartilhadas pelos registros de todos os países, o que possibilita que uma medula doada no Ceará seja transplantada para um paciente no Japão, por exemplo.

De acordo com o Redome, em 2015, a instituição enviou 50 unidades para transplantes no exterior e recebeu 132 unidades do exterior para realizar transplantes no Brasil. Os países nos quais o Brasil mais encontra doadores compatíveis são: Alemanha, Estados Unidos e Polônia. Os países que mais recebem unidades para transplante do Brasil são: Estados Unidos, Espanha e Alemanha.

Hemoce é referência nacional em transplante

A instituição é responsável pela captação de doadores, cadastro e análises de compatibilidade, amostras e coleta de medula no Ceará. Desde 2008, foram realizados, em parceria com o Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), 269 transplantes de medula óssea e cadastrados mais de 160 mil possíveis doadores no Estado, um dos nove do Brasil que realizam este tipo de procedimento.

A taxa de sobrevida de 95,3% dos pacientes transplantados confere ao Ceará posição de destaque, pois média mundial de sobrevida de transplantados de medula óssea é de 90%. O transplante de medula óssea é um tipo de tratamento indicado para algumas doenças que afetam as células do sangue. Consiste na substituição de uma medula óssea doente ou deficitária por células normais de medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma medula saudável. Os transplantes podem ser autólogos, quando a medula transplantada é do próprio paciente, ou alogênicos, quando o tecido transplantado provém de outra pessoa.

“O transplante é essencial por ser fonte de vida e dispor desta técnica aqui é revolucionário, pois nos coloca na dianteira das pesquisas e também no atendimento aos pacientes que sofrem de leucemia e outras enfermidades. O procedimento é simples, não necessita de cirurgia e o doador encerra o processo em apenas um dia e meio”, detalha o médico hematologista Fernando Barroso, responsável pelos núcleos de medula óssea do Hemoce e do HUWC.

 
Assessoria de Imprensa do Hemoce
Tunay Moraes Peixoto
(85) 99947.7234