Hemoce é referência no tratamento de hemofilia no Estado
15 de abril de 2016 - 19:49
Fotos: Assessoria de Imprensa do Hemoce
O pequeno João Victor, 6, foi diagnosticado com hemofilia, uma deficiência genética que impede a coagulação do sangue, quando tinha apenas cinco meses de vida. De lá para cá, ele faz acompanhamento regularmente no Hemoce, da rede pública do Governo do Estado, que atende 525 pessoas hemofílicas em Fortaleza e no interior do Ceará. Nesta sexta-feira, 15, João Victor e outros portadores da doença, estiveram reunidos no auditório do Hemoce em alusão ao Dia Mundial da Hemofilia, celebrado em 17 de abril.
O encontro foi uma oportunidade para conscientizar pacientes e familiares de que é possível ter uma vida ativa realizando o tratamento regularmente. A diretora geral do Hemoce, Luciana Carlos, destacou que com os avanços obtidos nos últimos anos, a qualidade de vida dos hemofílicos melhorou. “Com o tratamento de profilaxia (prevenção), a pessoa recebe o fator deficiente para aplicar em casa, que previne eventuais sangramentos, podendo assim levar uma vida completamente normal”, ressaltou.
Durante o evento, houve ainda homenagens para os pacientes, pais e mães de hemofílicos pelo comprometimento e dedicação ao tratamento. “Os pais têm um papel muito importante de conscientizar os filhos explicando que o acompanhamento adequado, a prevenção e as consultas com o hematologista são essenciais para uma vida sem sangramentos”, disse o hematologista Luiz Ivando Pires.
“Hoje eu comemoro mais do que tudo, a liberdade de vida do meu filho. Antes eu tinha medo de deixa-lo brincar, andar de bicicleta, até ir pra escola era um motivo de preocupação porque ele sangrava por qualquer motivo. Com o acompanhamento no Hemoce, hoje ele tem uma vida sem restrição como qualquer criança”, falou Maria Clara Pereira de Brito, mãe de João Victor. Pelo menos três vezes na semana, João Victor faz o tratamento preventivo aplicando o fator deficiente para evitar os sangramentos constantes.
De acordo com a hematologista do Hemoce, Rosângela Albuquerque, a deficiência é considerada rara e afeta geralmente homens. Os sintomas mais comuns de pessoas portadoras de hemofilia são: sangramentos musculares e nas articulações e hematomas. Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 11 mil de brasileiros são portadores de hemofilia.
No Ceará, o Hemoce é referência em atendimento a hemofílicos. Todo o acompanhamento é feito na unidade de Fortaleza e nos hemocentros do interior do Estado por uma equipe multidisciplinar composta por médicos, farmacêuticos, bioquímicos, enfermeiros, fisioterapeutas, odontólogos, assistentes sociais e psicólogos. Além do Hemoce Fortaleza, nos hemocentros regionais de Sobral e Quixadá o Dia Mundial da Hemofilia foi comemorado com pacientes e familiares. Foram realizadas atividades culturais e palestras de consientizaçção para os presentes. Confira aqiui a galeria de imagens
Assessoria de Imprensa do Hemoce
Natássya Cybelly
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