Hemoce participa de audiência pública na Assembleia Legislativa

19 de maio de 2015 - 07:50

O Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará – Hemoce, unidade da Secretaria de Saúde do Estado, participou de uma audiência pública na Assembleia Legislativa, realizada pela Comissão de Seguridade Social e Saúde, atendendo ao requerimento da deputada estadual Augusta Brito, que discutiu a atual situação dos pacientes com hemofilia do estado, em comemoração ao dia Mundial da Hemofilia (17 de abril).

Representado pela diretora de ensino e pesquisa do hemocentro, Vânia Barreto, o médico hematologista do ambulório de coagulopatias hereditários, Emerson Eulálio, a enfermeira do ambulatório, Stella Maia, e a psicóloga, Lyla Barroso, o Hemoce há 30 anos dá assistência aos pacientes com hemofilia, uma doença hereditária causada pela deficiência dos fatores de coagulação, o que leva a um sangramento por mais tempo. De acordo com a diretora é possível observar a evolução no tratamento desses pacientes ao longo desses últimos anos, destacando a descentralização do serviço, ou seja, o atendimento é realizado em todos os hemocentros do estado (Crato, Iguatu, Quixadá, Sobral).

A deputada Augusta Brito, em uma visita ao ambulatório do Hemoce, pode conviver um pouco com os pacientes que, diariamente, vão ao hemocentro para realizar o tratamento e ficou encantada com toda a estrutura que é oferecida, “Hoje eu conheci a unidade e vi como tudo é feito com carinho, os profissionais trabalhando com amor e espero, através desta audiência, contribuir para que a gente possa melhorar ainda mais esse serviço”, disse a deputada.
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A hemorrede estadual hoje é referência internacional no tratamento para pacientes com hemofilia. De acordo com a enfermeira Stella Maia, a equipe multidisciplinar do hemocentro, composta por médicos, psicólogos, dentistas, fisioterapeutas, farmacêuticos, assistentes sociais, busca proporcionar através deste atendimento completo, uma vida com qualidade e enfatiza que se o tratamento for realizado corretamente, esses pacientes tem condições de viverem como se não tivessem hemofilia.  Essa é a realidade de muitos pacientes, inclusive do Leidimar Rodrigues, paciente do Hemoce e participou da audiência compartilhando seu depoimento, “Eu faço meu tratamento no Hemoce e trabalho, faço atividades físicas normalmente”, disse Leidimar.

O médico hematologista Emerson Eulálio, falou sobre a evolução do tratamento, que por muito tempo foi feito “sob demanda”, ou seja, quando os pacientes tinham alguma crise, eles recebiam medicação. Hoje, com todas as conquistas, o trabalho do Hemoce é preventivo, logo quando diagnosticada, a hemofilia é tratada com a profilaxia que consiste na infusão do fator em deficiência de duas a três vezes por semana evitando os sangramentos espontâneos, permitindo que esses pacientes tenham uma vida normal.

Hoje a hemorrede estadual é responsável pelo atendimento de mais de 400 pessoas com hemofilia através de uma estrutura que atende todos os requisitos estabelecidos pelo Ministério da Saúde para atenção ao paciente com coagulopatias hereditárias. “Isso é fundamental, pois não é só o fator que é importante, todo esse aparato, tanto de estrutura, como de profissionais é indispensável para que esses pacientes tenham uma qualidade de vida”, disse o médico.

Para mais informações: Ambulatório de Coagulopatias Hereditárias  – (85) 3101.2310

Horário de Funcionamento:
Segunda a Sexta, 7 às 18 horas

Luiza Dantas
Assessoria de Imprensa do Hemoce
luiza.dantas@hemoce.ce.gov.br
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(85) 3101.2308