BSCUP comemora um ano de funcionamento

25 de abril de 2013 - 16:59

 

 

O Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário (BSCUP), comemorou no último dia 22 de abril, um ano de funcionamento. O banco, construído e estruturado no Hemoce, realiza coleta, testes, processamento, armazenamento e liberação de células-tronco para a realização de transplantes de medula óssea para quem não dispõe de um doador na  família. O banco público de cordão umbilical e placentário do Ceará funciona com uma equipe de farmacêuticos, enfermeiros e biólogos, sob a coordenação do hematologista Fernando Barroso.

 

O BSCUP integra a Rede BrasilCord, que conta com 12 unidades inauguradas, que funcionam em São Paulo (quatro unidades), Rio de Janeiro, Distrito Federal, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Pará e Pernambuco. No Ceará, o banco tem capacidade de armazenar 3,6 mil amostras de sangue de cordão umbilical. Atualmente conta com 76 amostras armazenadas. 

 

 

Para divulgar o serviço, o Hemoce através do BSCUP, realiza desde outubro do ano passado, atendimento as mães interessadas em doar o cordão umbilical e não sabem como é feito o procedimento. O serviço funciona da seguinte forma: a mãe interessada em tirar suas dúvidas sobre a doação deve entrar em contato com os profissionais do BSCUP, através dos telefone (85) 3223.4868 e agendar a sua visita, que acontece sempre as segundas-feiras, das 14h às 17h. Vale ressaltar que o atendimento só será realizado mediante o agendamento. Com a doação , que não traz danos a mãe ou a criança, aumentam as chances de cura para pacientes que esperam por um transplante de medula óssea.

 

Doação

 

A coleta das células tronco do cordão umbilical e placentário é um procedimento simples e que não traz riscos para mãe e nem para o bebê. A coleta é realizada logo após o parto quando o obstetra “corta” o cordão umbilical separando a mãe do bebê. Neste momento o enfermeiro faz a coleta do sangue presente no cordão umbilical com uma agulha conectada à uma bolsa estéril.

 

As células tronco surgem no ser humano ainda na fase embrionária, previamente ao nascimento. Após o nascimento, alguns órgãos ainda mantêm dentro de si uma pequena porção de células tronco, que são responsáveis pela renovação constante desse órgão específico. Essas células têm duas características distintas: elas conseguem se reproduzir, duplicando-se, gerando duas células com iguais características; conseguem diferenciar-se, ou seja, transformar-se em diversas outras células de seus respectivos tecidos e órgãos. Essa é a célula que efetivamente substituímos quando realizamos um transplante de medula óssea.

 

No Ceará, a princípio, as mães que tiverem seus filhos na Maternidade Escola Assis Chateaubriant , no Hospital Geral César Cals e no Hospital Nossa Senhora da Conceição poderão doar as células tronco dos cordões umbilicais de seus filhos para o Banco de Cordão, desde que apresentem pelo menos o registro de duas consultas pré-natais. Elas precisam ter mais de 18 anos de idade, a gravidez não pode ser de risco, não ter doenças genéticas ou transmissíveis. As bolsas de células tronco armazenadas poderão salvar a vida de milhares de pacientes no Brasil e no mundo, já que a Rede BrasilCord faz parte da NetCord, a rede mundial de doadores de medula óssea e de células do cordão umbilical. Cerca de 6 mil pessoas entram por ano na fila de espera por transplante de medula óssea no Brasil. 1.200 conseguem passar pelo procedimento.

 

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Assessoria de Imprensa do Hemoce

Suzana de Araújo Mont’Alverne 

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