Hemoce comemora o Dia Mundial da Hemofilia

11 de abril de 2013 - 16:27

 

No próximo dia 17 de abril, quarta-feira, data em que se comemora o Dia Mundial da Hemofilia, a equipe multidisciplinar do Centro de Hematologia e Hemoterapia (Hemoce), juntamente com a Associação dos Hemofílicos do Estado do Ceará (Ahece) e pacientes estarão na Praça do Ferreira, a partir das 8 horas da manhã, distribuindo panfletos e informativos acerca da deficiência. Atualmente existem mais de dez mil pessoas com hemofilia em todo país, somente no Ceará esse número é representado por quatrocentos e sessenta e quatro (464) pessoas. A equipe multidisciplinar do hemocentro garante a assistência integral a esses pacientes, investindo no Cuidado e Qualidade de Vida.

 

Ainda como parte da programação, o Hemoce realizará cadastro para doadores de medula óssea, até às 12h. Os interessados em se cadastrar devem ter entre 18 e 55 anos; não ter tido câncer; apresentar um documento de identidade e comprovante de endereço. No momento do registro, o doador precisa assinar um termo de consentimento, sendo então coletada uma amostra de 10ml de sangue.

Saiba mais:

O que é hemofilia?

É uma doença genética, que ocasiona sangramentos. As pessoas portadoras da doença não sangram mais rápido do que o normal e sim por mais tempo. O sangue de um hemofílico não contém os fatores VIII ou IX da coagulação em quantidade suficiente para interromper o sangramento.
Esses fatores são proteínas do sangue que juntamente com outros elementos controlam os sangramentos.

Tipos de hemofilia

A doença apresenta dois tipos, conhecidos como A e B. No tipo A, que é o mais comum, o portador não possui o fator VIII da coagulação em quantidade suficiente. Já no tipo B, o fator IX é que apresenta deficiência na quantidade. O resultado é o mesmo para hemofilia A e B, ou seja, sangramento por mais tempo que o normal.

Quais os sinais de hemofilia?

– sangramento nos músculos e articulações, especialmente nos joelhos, tornozelos e cotovelos;
– grandes hematomas;
– sangramentos espontâneos (sangramentos internos, sem razão aparente);
– sangramento por um longo tempo após um ferimento, seja através de cirurgias ou acidentes.


Histórico:

A partir de novembro de 1983, quando se iniciava oficialmente as atividades do Hemoce, a Unidade de Assistência aos Portadores de Coagulopatias Hereditárias, especialmente as hemofilias, passou a se estruturar. Atualmente, a assistência aos portadores de coagulopatias hereditárias no estado, é realizada pelo Hemocentro Coordenador, com sede em Fortaleza e nos Hemocentros Regionais de Quixadá, Iguatu, Sobral, Crato e no Hemonúcleo em Juazeiro do Norte.

Em todas as unidades há uma equipe multidisciplinar composta por médicos, profissionais da área de enfermagem, serviço social, odontologia, psicologia e farmácia. Os laboratórios para diagnóstico preciso das doenças hemorrágicas e trombóticas são coordenados por profissionais especializados. O paciente é atendido no próprio hemocentro, por consulta ambulatorial previamente agendada ou durante intercorrências hemorrágicas. Em situações emergenciais, a hemorrede conta com o apoio da hospitalar estadual e municipal.

Os hemocentros do Ceará, assim como todos os hemocentros do país, seguem orientações sugeridas pelos protocolos elaborados pela Coordenação da Política de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde.
 

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Assessoria de Imprensa do Hemoce
Suzana de Araújo Mont’Alverne (suzana.araujo@hemoce.ce.gov.br / 3101.2308 / 8768.06.18 / 9663.2344)
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