O Banco Sangue de Cordão Umbilical e Placentário do Ceará começa a funcionar

23 de abril de 2012 - 13:19

 

Mais uma conquista para o nosso estado. Hoje, dia 23 de abril, o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce) comemora o funcionamento do Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário do Ceará. A expectativa é grande, já que o Banco oferecerá mais uma grande oportunidade de crescimento para a saúde no estado, além, é claro, de oferecer mais possibilidades de cura para pacientes que sofrem com doenças sérias. As primeiras células tronco do sangue de cordão umbilical e placentário já foram congeladas.

 

O BSCUP foi inaugurado no dia 8 de junho de 2010, com a presença do presidente Lula e do governador do estado, Cid Gomes. Após o período de quase 2 anos passando por todo o processo de validação, o banco público está apto a funcionar.

 

Como funciona o Banco de Cordão Umbilical e Placentário

No Ceará, a princípio, as mães que tiverem seus filhos na Maternidade Escola Assis Chateaubriant , no Hospital Geral César Cals e no Hospital Nossa Senhora da Conceição poderão doar as células tronco dos cordões umbilicais de seus filhos para o Banco de Cordão, desde que tenham sido acompanhadas durante todo o processo gestacional. Elas precisam ter mais de 18 anos de idade, a gestação deve ser acompanhada pelos médicos das unidades, não correr riscos, não ter doenças genéticas ou transmissíveis. As bolsas de células-tronco armazenadas poderão salvar a vida de milhares de pacientes no Brasil e no mundo, já que a Rede BrasilCord faz parte da NetCord, a rede mundial de doadores de medula óssea e de células do cordão umbilical. Cerca de 6 mil pessoas entram por ano na fila de espera por transplante de medula no Brasil. 1.200 conseguem passar pelo procedimento. 

 

 

Com o convênio assinado com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em 2008, a Rede BrasilCord recebeu um investimento de R$ 31,5 milhões do Fundo Social do BNDES para a construção de unidades em 8 estados, incluindo a do Ceará. Hoje, o sistema já conta com cinco bancos instalados no país. A meta é armazenar cerca de 50 mil bolsas com células de cordões umbilicais nos 13 bancos que passarão a formar a Rede.

 

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Suzana de Araújo Mont’Alverne

Assessora de Imprensa – Hemoce

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