III Padê Griô das Mulheres Negras, abordou a Doença Falciforme
1 de dezembro de 2011 - 16:29
Na última terça-feira, dia 29 de novembro, o Grupo a Terça Negra, As Cores de Um Povo na Cultura da Cidade, promoveu o III Padê Griô das Mulheres Negras em Fortaleza, no Instituto Municipal de Pesquisas, Administração e Recursos Humanos (Imparh). O evento realizado pela Prefeitura Municipal de Fortaleza, através da secretaria de Coordenadoria Municipal de Políticas Públicas Para Promoção da Igualdade Racial (Coppir), visa criar um espaço para diálogo entre as mulheres negras e as coordenadorias envolvidas.
Em sua terceira edição, o tema deste ano “Crenças e Doenças na Vida das Mulheres Negras”, contou com a participação da enfermeira do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce), Virgínia Feijó Barros, que abordou em sua fala a Doença Falciforme e a política nacional adotada aos portadores da doença.
Para Virgínia, esse tipo de encontro possibilita o estreitamento entre o Hemoce e as coordenadorias envolvidas. “A aproximação entre os grupos é muito importante, já que, nos possibilita maiores chances de entendimento e atendimento aos pacientes da rede”, afirmou.
Entenda a Doença Falciforme:
A doença falciforme é uma das doenças genéticas mais comuns no mundo, causada pela mutação no gene que produz a hemoglobina. Essa mutação teve origem no continente africano e pode ser encontrada nas populações de várias partes do mundo.
No Brasil, devido ao grande contigente de população com ascendência africana, a doença falciforme faz parte de um grupo de doenças e agravos relevantes que afetam a população negra. Há cem anos, o primeiro relato científico da doença falciforme e há cinco anos, o Ministério da Saúde, atendendo a uma antiga reivindicação do movimento de homens e mulheres negras iniciou um trabalho de implementação das ações da Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme.
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Suzana de Araújo Mont’Alverne
Assessora de Comunicação – Hemoce
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