VI Simpósio Brasileiro de Doença Falciforme

24 de outubro de 2011 - 13:54

O VI Simpósio Brasileiro de Doença Falciforme, evento realizado pelo Centro de Hematologia e Hemoterapia (Hemoce), foi um sucesso! Durante os três dias de evento – 18 a 20 de outubro – os 732 participantes, divididos entre 80 palestrantes, 60 profissionais e 547 estudantes de graduação, tiveram a oportunidade de entender mais sobre a doença, assim como, conhecer um pouco mais sobre a a cultura nordestina, já que, Fortaleza, foi a primeira cidade da região Nordeste a entrar no circuito do evento. 

Contando com a participação de grupos de todos os estados e autoridades de outros países, toda a programação do simpósio foi planejada para valorizar a cultura local e oferecer o que há de mais atual em pesquisa e experiências no ramo científico.

Durante a solenidade de abertura do evento, que aconteceu no dia 18 de outubro, terça-feira, os participantes puderam conferir a apresentação  do conjunto Orquestra de Vidros Mágicos, que tocou o hino nacional, do grupo de quadrilha do Pirata e para encerrar a noite, a dupla Ítalo e Renno envolveu  os participantes no xote e forró pé de serra. 

Na solenidade, a diretora do hemocentro, Dra. Luciana Carlos, ressaltou a importância da escolha de Fortaleza como sede do evento. “É com muita alegria e orgulho, que nós do Hemoce e do Ceará, recebemos um evento tão importante e desafiante, já que, somente ano passado foi instituída a coordenação do Programa Estadual de Atenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme e outras Hemoglobinopatias em nosso estado”, afirmou. Dra. Joice Aragão de Jesus, Coordenadora Nacional da Atenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme, e uma das componentes da mesa, em seu discurso parabenizou a organização do evento e destacou algumas particularidades. “Trazer esse evento para a região Nordeste e ter Fortaleza como sede, foi uma decisão acertada. Conseguimos aqui, não somente comemorar os avanços e ressaltar a importância de se trabalhar cada vez mais por essas pessoas, como reunir grupos com mais de um representante por estado”, afirmou. 

Para marcar o encerramento do simpósio que aconteceu no dia 20, quinta-feira, a Dra. Joice Aragão, recebeu das mãos da diretora do Hemoce, Dra. Luciana Carlos, os bonecos que simbolizam o evento e caracterizados de acordo com o estado anfitrião, que no caso do Ceará, a caracterização escolhida foi de pescador e rendeira. A Coordenadora Nacional da Atenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme entregou às mãos do representante do estado da Bahia os bonecos, que daqui a dois anos estará promovendo o evento em seu estado. A escolha é realizada pela equipe do Ministério da Saúde. Para finalizar os participantes puderam conferir a apresentação do grupo de maracatú Nação Pici e da banda Sons do Brasil.

3º Enafal

Como parte da programação do VI Simpósio Brasileiro de Doença Falciforme, aconteceu no dia 17, segunda-feira, o 3º Encontro Nacional das Associações de Pessoas com Doença Falciforme (Enafal). Durante o evento, que teve como tema Fortalecendo o Controle Social, fortalecendo o SUS, o coordenador geral da Federação Nacional das Associações de Pessoas com Doenças Falciformes (Fenafal), Altair Lira, afirmou “Encontros como esse, unem forças. A presença de representantes de 23 estados, mostra a importância de se tratar e discutir acerca dos avanços e nos permite ter mais controle da realidade de cada região”.

Exposição Ceará Terra da Luz

Caracterizando ainda mais a regionalidade do evento, durante os três dias, peças do artista plástico Aldifax Rios ficaram em exposição. Para a diretora do Hemoce, Dra. Luciana Carlos, as peças simbolizam e esclarecem a denominação dada ao estado como Terra da Luz e representam muito bem a discussão colocada no Simpósio. “A exposição caracteriza a libertação de um povo e ressalta a força do estado na libertação dos escravos”, disse.

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Suzana de Araújo Mont’Alverne
Assessora de Comunicação / Hemoce
3101.2308