Evento faz homenagem aos doadores Rh negativo

30 de maio de 2011 - 13:19

Na manhã do último sábado (28), o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce) realizou em seu auditório, a segunda edição do Clube Rh negativo. O evento que contou com a participação de 46 doadores, tem como objetivo homenagear e incentivar a fidelização destes, além é claro, de aumentar a corrente de doações.

Durante toda a manhã os doadores assistiram palestras sobre doenças sexualmente transmissíveis, ministrada pelo médico especialista em ginecologia, Dr. Tulius Augusto Ferreira de Freitas e puderam entender um pouco mais sobre a doação automatizada, através da apresentação feita pela Dra. Mônica Lombardi. A coordenadora da captação de doadores do Hemoce, Nágela Lima, fez um breve histórico sobre o Programa Clube de Doadores Rh negativo e Dra. Ana Paula Lopes, Diretora de Hemoterapia do Hemoce, agradeceu a presença de todos e o compromisso com a causa da doação de sangue.

Como parte das homenagens, os presentes foram agraciados com a apresentação do Hemocanto, coral que faz parte do hemocentro coordenador, e do coral Hemovida Raízes do Sertão, do hemocentro regional de Quixadá.

Saiba mais sobre a doação automatizada

O que é?
A doação automatizada é um processo simples e seguro, que possibilita coletar componentes sanguíneos específicos. Este tipo de doação, permite que o doador doe hemácias, plaquetas e plasma – separadamente ou em combinação.

Com a doação automatizada, o doador pode doar até três componentes sanguíneos em apenas uma visita ao Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce). Antes da doação, o doador será questionado sobre sua altura, peso e tipo sanguíneo. Estas informações serão utilizadas para identificar se o doador está apto ou não a doação. Tal como uma doação de sangue total, é necessário um punção venosa para a realização do procedimento. O volume de sangue também é similar ao de uma unidade de sangue total.

Componentes do sangue e sua importância
– Plaquetas: são essenciais para a coagulação do sangue. Elas são necessárias para dar suporte ao tratamento de câncer, nas cirurgias cardíacas, nos distúrbios hematológicos e nos transplantes de órgãos. As plaquetas ser transfundidas em até 5 dias da doação, portanto o estoque precisa ser constantemente reabastecido. Os doadores podem doar até 24 vezes por ano.
– Hemacias: componentes que leva oxigênio e removem o gás carbônico de todas as partes do corpo. Elas são necessárias em casos de traumas, cirurgias ou anemias. A doação pode ser feita a cada 8 ou 16 semanas, dependendo do tipo de doação. O tipo sanguíneo O é o doador universal das hemácias.
– Plasma: é a parte líquida do sangue. Nele estão contidos os fatores fundamentais para a coagulação, sendo utilizado para tratar pacientes com certos tipos de doenças no sangue, bem como para realizar troca plasmática terapêutica. A doação pode ser feita a cada 4 semanas. O tipo AB é o doador universal do plasma.

Como as doações automatizadas ajudam
– Vítima de acidente de trânsito: necessita de até 50 concentrados de hemácias
– Uma pessoa que passou por um transplante de órgão: necessita de até 40 concentrados de hemácias, 30 unidades de plaquetas e 25 unidades de plasma
– Um paciente submetido a transplante de medula óssea: necessita de até 20 concentrados de hemácias e de até 120 unidades de plaquetas.
– Paciente com câncer: necessita de até 8 unidades de plaquetas por semana
– Paciente submetido a cirurgia cardíaca: necessiram de até 6 concentrados de hemácias e 6 unidades de plaquetas.
– Paciente com anemia falciforme: necessita de até 4 concentrados de hemácias por tratamento.

Para mais informações ou dúvidas: 3101.2306

Suzana de Araujo Mont’Alverne
Assessora de Comunicação / Hemoce
suzana.araujo@hemoce.ce.gov.br
3101.2308 / 9663.2344 / 8897.2204