INCA lança atualização eletrônica de dados dos doadores de medula

17 de fevereiro de 2011 - 20:09

Já está disponível no site do Instituto Nacional de Câncer (INCA) um formulário para a atualização eletrônica dos dados dos doadores de medula óssea cadastrados no Registro Nacional de Doadores, o Redome. É lá onde ficam registradas as informações dos mais de 2 milhões de brasileiros dispostos a realizar este ato de amor para salvar uma vida. Assim, quando mudarem de endereço, de telefone ou quiserem alterar qualquer dado que foi inicialmente repassado ao hemocentro no momento do cadastro para fazer a doação de medula óssea, os doadores podem acessar o www.inca.gov.br/doador e fazer as correções necessárias.

QUEM PRECISA E COMO É FEITO O TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA?

A medula óssea é um líquido que fica armazenado dentro do “tutano” de alguns ossos do nosso corpo e que tem como função produzir as células do sangue. Quando um paciente tem algum tipo de doença no sangue (leucemias, linfomas, alguns tipos de anemias e outras doenças congênitas) e precisa de um transplante de medula, ele pode se submeter a dois tipos de transplante: o autólogo, quando ele recebe células sadias retiradas da própria medula; ou o homólogo, quando precisa receber células da medula de outra pessoa. Para isso, ele pode recorrer à compatibilidade entre familiares, especialmente irmãos; à rede de Bancos de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário, a BrasilCord; e também ao Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea, o REDOME. Esse último é a forma mais fácil de qualquer pessoa poder ajudar os pacientes que precisam de um transplante. Hoje, o nosso estado reúne mais de 85 mil cearenses cadastrados no Redome.

O cadastro de doadores de medula óssea é uma listagem feita em todos os hemocentros do país e reúne as pessoas dispostas a doar. Para participar, basta que o voluntário compareça ao hemocentro de sua região. Ele precisa estar saudável, ter entre 18 e 55 anos e apresentar documento de identificação com foto, como carteira de identidade, de motoristas ou de trabalho. O candidato preenche uma ficha com seus dados pessoais e colhe uma amostra de 10 ml de sangue, como aquelas amostras que se colhe em laboratório para exames de sangue. Pronto! A partir daí, o voluntário já está cadastrado! No Ceará, já são quase 90 mil doadores registrados.

As informações armazenadas no Redome são pesquisadas na necessidade de um transplante. Os dados do paciente que precisa receber a medula são cruzados com os dos doadores que estão no Redome, para tentar identificar compatibilidade entre eles. A chance de encontrar uma medula compatível é de apenas 1 em 100 mil. Por isso, quanto mais doadores cadastrados no registro, mais chances essas pessoas têm de sobreviver.

No site do Hemoce, é possível encontrar todas as informações sobre como se tornar um doador, no link da coluna da esquerda “Doação de Medula Óssea”. E na coluna da direira, no link “Coletas Externas”, também é possível se informar sobre onde vai estar nossa unidade móvel durante todos os dias da semana, caso não possa procurar a sede do Hemoce para fazer o cadastro. No interior do estado, quem quiser pode ainda se tornar voluntário para a doação de medula em qualquer uma de nossas unidades da hemorrede.

Outras informações:
– Hemocentro de Fortaleza – (85) 3101.2296 / 3101.2300
– Hemocentro de Sobral – (88) 3677.4624 / 3677.4627
– Hemocentro do Crato – (88) 3102.1260 / 3102.1261
– Hemocentro de Iguatu – (88) 3581.9409 / 3581.9408
– Hemocentro de Quixadá – (88) 3445.1006 / 3445.1010
– Hemonúcleo de Juazeiro do Norte – (88) 3102.1169 / 3102.1170