Hemoce participa de Seminário Eletrônico sobre Doença Falciforme

29 de junho de 2010 - 15:35

O Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce) transmite nesta quarta-feira, dia 30 de junho de 2010, o seminário eletrônico de Comemoração dos 100 anos do Primeiro Relato Científico da Doença Falciforme, no auditório do Hemoce, na sede da Avenida José Bastos, número 3390, Rodolfo Teófilo, em
Fortaleza. A promoção é do Ministério da Saúde, através da Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme. Na oportunidade, através de vídeo conferência, será possível acompanhar a cerimônia nacional de lançamento da campanha, transmitida através da internet no telão do auditório do Hemoce, assim como discutir a situação atual da assistência, avanços e dificuldades na atenção às pessoas com doença falciforme no Ceará.

Recentemente, o Hemoce foi instituído pelo Governo do Ceará, através da portaria nº 675 de 2010, publicada no Diário Oficial do Estado, como responsável pela coordenação do Programa Estadual de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Falciformes e Outras Hemoglobinopatias. Através do decreto, o serviço, ligado ao Sistema Único de Saúde – SUS, será oferecido a pacientes acima de 18 anos de idade por toda a hemorrede cearense. A parceria com o Hospital Infantil Albert Sabin (HIAS) permite o atendimento também aos menores de 18 anos, na referida unidade.

Com a Campanha dos 100 anos do Primeiro Relato Científico da Doença Falciforme, o Ministério da Saúde prevê uma série de ações, a serem desenvolvidas no país, voltadas para a população afrodescendente. No Ceará, está sendo preparado pelo Hemoce o VI Simpósio Brasileiro de Doenças Falciformes e Outras Hemoglobinopatias, previsto para outubro de 2011 e que será lançado um ano antes de sua realização, no Dia Nacional de Mobilização Pró-Saúde da População Negra, comemorado em 27 de outubro de 2010.

A doença falciforme é uma das doenças genéticas mais comuns no mundo, causada pela mutação no gene que produz a hemoglobina. Essa mutação teve origem no continente africano e pode ser encontrada nas populações de várias partes do mundo. No Brasil, devido ao grande contingente de população com ascendência africana, a doença falciforme faz parte de um grupo de doenças e agravos relevantes que afetam a população negra. Há 100 anos, foi conhecido o primeiro relato científico da doença falciforme e, há cinco anos, o Ministério da Saúde, atendendo a uma antiga reivindicação do movimento de homens e mulheres negras, iniciou um trabalho de implementação das ações da Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme.

Sabrina Lima – MTb CE 2169 JP
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