Brasil assina convênio com registro de doadores de medula óssea dos EUA

22 de maio de 2009 - 12:00

O Instituto Nacional de Câncer (INCA), a Fundação do Câncer e o National Marrow Donor Program (NMDP), registro de doadores de medula óssea dos Estados Unidos, assinaram, dia 18 de maio, convênio de cooperação. O documento permite que os pacientes de outros países recebam doações dos brasileiros.

“É um momento histórico para o NMDP. Esta parceria vai permitir que milhares de vidas sejam salvas nos EUA”, comemorou Jeffrey Chell, diretor executivo do NMDP. O registro de doadores dos Estados Unidos é o maior do mundo e atualmente conta com 13,2 milhões de pessoas. O Brasil vai entrar nesta rede de solidariedade mundial com quase um milhão de doadores do Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME), gerenciado pelo INCA.

De acordo com Luiz Antonio Santini, diretor-geral do INCA, o convênio acontece em um momento importante para o Brasil, de desenvolvimento tecnológico e científico na área de transplante de medula óssea. “Há muitos anos temos uma relação de trabalho com o NMDP, que tem sido parceiro nas buscas de doadores internacionais para os pacientes brasileiros. Vamos agora garantir a reciprocidade deste gesto”, afirmou Santini.

No ano passado, foram gastos R$ 5,5 milhões com as buscas internacionais, valor referente aos exames confirmatórios de compatibilidade, internação do doador e retirada da medula. O convênio com o NMDP prevê a cobrança, pelo REDOME, destes mesmos serviços, o que vai trazer economia para o Ministério da Saúde e, em longo prazo, investimentos em melhorias no sistema brasileiros de transplante de medula óssea.

Fonte: www.inca.gov.br